quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Descalvado - Semana da Consciência Negra termina com grande sucesso de público

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


Uma bela festa para comemorar a Semana da Consciência Negra aconteceu na última terça-feira, na Fepasa. O prefeito Luís Antonio Panone, a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, primeira-dama Jose Panone, a secretária da Educação e Cultura, professora Rosinês Pozzi Casati Gabrielli, o coordenador geral da Unicastelo - campus Descalvado -, José Antonio Todescan Gabrielli (Lito), e o diretor de Cultura, Roberto Villani, estiveram presentes.

Também prestigiaram o evento diretores, professores, coordenadores pedagógicos, pais, alunos e público em geral. A Semana foi promovida pela Unicastelo e Secretaria de Educação e Cultura, e idealizada pelo aluno Fabiano Donizete Idem - sob a coordenação do professor Sandro Gustavo Manoel, daquela universidade.

Os convidados foram recepcionados pelo grupo de capoeira comandado pelo professor Gaspar Jeronymo de Souza, o mestre Cebolinha. Na parte interna do Centro Cultural, foi montada uma exposição dos trabalhos desenvolvidos ao longo do ano por alunos matriculados na rede pública de ensino.

Abrindo a cerimônia, o coral Pró-Canto executou o Hino Nacional e o de Descalvado. O maestro José Carlos Talarico Adorno cantou músicas folclórica e popular, como “Banzo Maracatu”, de Dimas Sedícias, e “Tributo a Mártir Luther King”, de Wilson Simonal e Nonato Buzar.

Após a apresentação, o ex-prefeito Lito falou sobre a importância das parcerias que a Unicastelo mantém com a prefeitura, em vários projetos sociais. “A administração Panone vem abrindo um espaço muito importante pra nós, da Universidade. Temos projetos como a campanha de castração de cães e gatos e o Horta Urbana, pois sabemos das importância deles. O prefeito Panone também nos inseriu no convênio Brasil-Itália, junto com a UFSCar, Unesp e USP. Sei que isso foi muito difícil”.

Lito também destacou o trabalho desenvolvido pelo coordenador do curso de Letras da Unicastelo, professor Sandro Gustavo Manoel, que leciona literatura brasileira e portuguesa naquela instituição de ensino. O ex-prefeito destacou a qualidade do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) como um dos melhores do país. “Esse projeto sobre africanidade é raro e está tendo um resultado fantástico. Quero parabenizar a todos pelo evento”, disse Lito.

O prefeito Luís Antonio Panone agradeceu as palavras do coordenador Lito, afirmando que na atual administração “somos muito criteriosos na escolha dos nossos parceiros. Então, se somos parceiros, é porque a Unicastelo tem mostrado predicados de uma grande Universidade. Também quero dar os meus parabéns aos alunos de Letras e ao coordenador Sandro Manoel, que conseguiram mostrar a cultura dos nossos irmãos negros”.

Panone, em seu discurso, disse que “nós temos uma relação intrínseca com a África. Esse é um momento de reflexão sobre a importância do negro na construção da nossa história e sobre a cultura africana”.

O chefe do Executivo descalvadense também mostrou o seu desapontamento com a mudança do nome da rodovia SP 215. “Eu fico triste quando olho e vejo que a rodovia mudou o nome de Doutor Paulo Lauro para Vicente Botta. Isso, lamentavelmente, aconteceu na administração passada. O doutor Paulo Lauro nasceu em 1907. Era negro, foi professor, e lutou muito para ingressar na faculdade de Direito Largo São Francisco. Ele colocou o nome de nossa cidade em destaque por ter sido o primeiro prefeito negro da Capital paulista”.

Antes de encerrar o seu depoimento e assistir ao vídeo “Vozes da África”, Panone ainda destacou a importância de personalidades da etnia negra na história do Brasil. “Eu poderia passar a noite inteira falando da contribuição que personalidades negras deram ao país – como Pelé, Marina Zeferina Baldaia, Gilberto Gil, dentre outros tantos heróis anônimos, que construíram a história do nosso país e de nossa cidade”. O prefeito ainda fez referências ao herói Zumbi dos Palmares e conclamou a todos, naquele momento, a refletirem, “pois nós todos somos absolutamente iguais”.

No encerramento, o público ainda pode apreciar o coral dos alunos da EMEF “Edna Maria do Amaral Marini” e o número de dança dos alunos da Escola Estadual “José Ferreira da Silva”. A exposição terminou no último dia 20 de novembro.

Prefeitura de Descalvado

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