O caso só veio a tona após uma das vítimas procurar a mãe dizendo que estava sentido algumas dores na vagina e contou o que havia acontecido na casa do aposentado.
Segundo a delegada Denise Gobbi Szakal, o acusado não chegou a ter conjunção carnal com as vítimas. "Não havia conjunção carnal, mas sim um ato libidinoso. Ele manipulava os orgãos genitais das crianças com o orgão genital dele", disse a delegada.
De acordo com a nova lei, o acusado deverá ser enquadrado no crime de estupro vulnerável (artigo 213 do código penal). O dispositivo diz que é crime de estupro o ato de “ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos”.
A delegada acredita ainda que o número de vítimas possa ser muito maior e com a divulgação do caso pela imprensa espera que novas mães devam aparecer na sede da DIG denunciando o possível estuprador.
O aposentado negou os crimes, mas a Polícia juntou provas suficientes quanto a sua autoria.
A delegada tem 10 dias para concluir o inquérito e o aposentado ficará preso preventivamente no Centro de Triagem até o seu julgamento. Se condenado, ele pode cumprir pena de 8 a 15 anos de reclusão.
São Carlos Agora
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