quinta-feira, 11 de março de 2010

Araraquara - Comoção e revolta marcam enterro de policial morto

quinta-feira, 11 de março de 2010



Fotos : Daniel Barreto/Tribuna Impressa

O enterro do soldado Carlos Roberto Grecca, 39, foi marcado por muita dor e revolta. O policial foi morto quando foi atender um roubo à residência na noite de terça-feira, no bairro Santa Angelina em Araraquara.

Mais de 300 pessoas, entre policiais, amigos e familiares estiveram presentes no sepultamento. O discurso dominante era: “morreu um bom policial, um pai de família” e, nas palavras do comandante geral da corporação, “um herói”.

A mulher de Grecca, o filho de 11 anos e outros parentes mais próximos estavam quase em estado de choque. A salva de tiros e o toque da corneta, partes do rito funerário, deixaram os colegas do soldado emocionados.

Para o tenente-coronel Lúcio José Gonçalves, comandante do 13o Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPM-I), a perda é irreparável. “É uma dor que fica até difícil de descrever. Temos que tentar ajudar a família.”

O soldado Grecca, que após morrer durante a troca de tiros foi promovido a cabo, trabalhava há 14 anos na PM. Ele atuou no Rádio Patrulhamento – atendimento de ocorrências normais –, mas se destacou trabalhando na Força Tática. De lá, por ter uma ficha considerada impecável, foi convidado a trabalhar no serviço reservado, no qual atuava quando recebeu a chamada sobre o roubo via rádio.


Assaltante morava em São Carlos

Claudivandro Henrique Sorta, conhecido como Nenê, tinha 22 anos e morava no Recreio São Judas Tadeu, em São Carlos. Ele tinha duas passagens criminais e recentemente saiu da Penitenciária de Itirapina.

O reconhecimento do corpo foi feito por sua avó, que no termo de reclamação afirmou que o neto “há muito tempo vinha tendo uma vida errônea.”


Com informações do portal Tribuna Impressa

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