Após 13 dias de trabalho, policiais da DIG ( Delegacia de Investigações Gerais )de São Carlos orientados pelos delegados Dr. Geraldo de Souza Filho e Dra. Denise Gobbi Szakal conseguiram finalmente esclarecer um suposto seqüestro que teria ocorrido no dia 23 de setembro último, quando policiais militares após intensas buscas conseguiram localizar o carro de um empresário de Dourado, que teria sido seqüestrado na rodovia Prof. Luiz Augusto de Oliveira, quando a caminho de São Carlos.
A FALSA COMUNICAÇÃO
No dia 23 de setembro por volta de 14h30, o empresário Marcelo Henrique Christinelli, 22, morador a Rua Amazonas, 126, Parque Dourado I, na cidade do mesmo nome, em contato telefônico (celular) com o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) dava ciência aquele empresário ter sido vítima de seqüestro e que os seqüestradores teriam amarrado-o com correntes e cadeados e trancado-o no porta-malas de seu carro Palio Wekeend, ano 99, cor verde, placas CWV 8870-Dourado, e estaria ele com o veículo na rodovia que liga Dourado / São Carlos. PMs de Dourado, Ribeirão Bonito e São Carlos colocaram todas as viaturas disponíveis para o cerco na região com a finalidade de localizar o carro que supostamente teria em seu porta-malas trancado a suposta vítima de seqüestro, o que ocorreu após intenso trabalho, sendo o carro localizado a margem da Rodovia SP 215 Prof. Luiz Augusto de Oliveira, onde realmente fora encontrado trancado naquele compartimento o empresário que se dizia vítima de seqüestro, o qual estava com mãos e pés atados por correntes e cadeados (novos). Diante o encontro da suposta vítima, o comando da PM entrou em contato com a autoridade policial, tendo comparecido naquele trecho de estrada corpo investigativo da DIG, quando a Dra. Denise a princípio estranhou o fato de seqüestradores terem usado correntes e cadeados novos para manter uma vítima em cativeiro do próprio carro, deixando-o a margem da rodovia com ampla visão para ser localizado.
DIG ESCLARECE
Com o passar dos dias do trabalho investigativo, os policiais da DIG estiveram em Dourado para tomar conhecimento das condições de vida da suposta vítima, quando tomaram conhecimento que naquele dia (23), realmente Marcelo Henrique Christinelli teria se dirigido para Ribeirão Bonito a fim de efetuar depósitos bancários para sua mãe cujo valor total era de R$ 2.130,00. Com base no que ficou esclarecido, na cidade em que a vítima tinha residência, policiais estiveram em Ribeirão Bonito, onde constataram que Marcelo havia realmente estado no Banco do Brasil e no Bradesco. Posteriormente os investigadores conseguiram chegar a um estabelecimento comercial onde o empresário teria estado e lá revendo a filmagem do esquema de segurança do horário do suposto seqüestro, entre 13h00 e 14h00, encontraram ali na filmagem a presença de Marcelo adquirindo de um dos balconistas 2 pedaços de correntes e dois cadeados, fato que levou a autoridade a requisitar a presença do funcionário da loja para reconhecimento, bem como trazer para a DIG na tarde desta terça-feira, Marcelo e sua mãe, quando tudo ficou finalmente esclarecido. Alegou o suposto seqüestrado ter praticado tal ato a fim de se destacar para a família e que no dia em que comunicou o falso seqüestro, não teria ele, como disse naquela ocasião, intenção de chegar em São Carlos com os R$ 2.130,00 para comprar vestuários, a fim de revende-los em Dourado, e sim apenas ganhar destaque perante as pessoas. Diante este intenso trabalho que esclarece a falsa comunicação de crime, que cabe à suposta vítima (hora acusado), se condenado pagar uma pena de 1 a 6 meses de prisão. A reportagem tentou conversar com Marcelo, porém, ele se recusou a falar com qualquer repórter, sendo liberado na DIG após prestar os devidos esclarecimentos sobre o intenso trabalho da polícia e o seu falso plano.
Fonte : Noticentro
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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