Através de inúmeras atividades, programa tira crianças da rua e leva para escola, até aos finais de semana
Investimentos na educação sempre foram uma das prioridades da atual administração municipal, e como comprovação de tal fato, está a inserção do município no Programa Escola da Família, uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC), a Prefeitura Municipal de Ibaté e o Departamento de Educação de Ibaté.
O programa realizado, atualmente, nas escolas municipais de Ibaté, Brasilina Teixeira Ianoni e Vera Helena Trinta Pulcinelli, conta com a participação de mais de 360 pessoas, incluindo alunos, pais e quaisquer membros da comunidade.
Todos os finais de semana, das 9 da manhã às 5 da tarde, um gestor – geralmente professor ou diretor da escola – junto a voluntários e universitários, realizam atividades de lazer, esporte, cultura e arte, os quatro eixos que gerem o programa. Dentre as atividades estão oficinas de tricô, jogos pedagógicos, lúdicos e esportivos, pintura em tecido, aulas de reforço abrangendo diversas áreas como computação, português, matemática e inglês, cinemateca, entre outras.
De acordo com Daniela Graziela Silva, coordenadora do “Escola da Família”, o primordial objetivo do programa é tirar as crianças da rua. “Muitas atividades são realizadas na escola, abrangendo todas as áreas e, inclusive, todos os gostos. As escolas foram escolhidas por serem localizadas nos bairros, nos quais existe menor estrutura para área de lazer”.
Nélsia T. F. Monte, assessora geral do Departamento de Educação e Cultura de Ibaté, afirma que a cidade foi uma das poucas que aderiu à iniciativa. “Ibaté participa do programa desde 2005, logo que o prefeito tomou posse. O programa é estadual, em nível municipal a adesão foi voluntária, e Ibaté é uma das poucas que aderiu à iniciativa”, diz.
O prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, o Zé Parrella, tem dado todo o aparato necessário para a realização do Escola da Família. “A educação é fundamental e essencial. Sempre ajudarei no que puder para que esses programas tenham toda estrutura necessária. Ainda mais importante é saber que nossa cidade participa de algo que, ao mesmo tempo em que educa, oferece lazer e diversão a um amplo público-alvo”.
A prefeitura disponibiliza os funcionários, adquire todo o material usado nas atividades, cede espaço para a realização do programa e ainda oferece lanche aos participantes, durante as atividades.
Daniela complementa apontando mais benefícios. “Além da educação e do lazer, o que pude observar é que as pessoas têm tido muito mais cuidado e carinho nas escolas nas quais essas atividades são realizadas. A conservação do espaço é visível e, com isso, a preservação melhorou significativamente”, finaliza.
Vantagem em dobro – Para os universitários que fazem parte do programa, além da ajuda às crianças carentes, eles podem contar com uma ajuda financeira.
Angelita Milore Scarpa, cursando o último ano do curso superior de Letras, tem sua faculdade paga pelo Estado, por participar do programa. A explicação é simples: universitários podem inscrever um projeto no programa. Caso o projeto seja aprovado, o autor do mesmo é selecionado e passa a trabalhar aos finais de semana no projeto, tendo seu curso universitário pago, integralmente.
Angelita já trabalhou com projetos de culinária infantil, decupagem de sabonete e docência de inglês. “O prefeito dá uma retaguarda muito boa, sempre tive material para trabalhar no meu projeto com as crianças”, conta. Ela participa do programa há cinco anos e diz que o contato com crianças carentes foi de grande importância. “Embora para mim seja muito complicado, pois tenho o trabalho, a faculdade e minha família, sempre fiz questão de participar, pois o contato com essas crianças mostra como tem pessoas que, apesar das dificuldades, mantém sempre a alegria de viver”.
Ela lembrou que sentirá falta quando chegar o término do curso e em suas palavras, “se fosse preciso, faria tudo novamente”.
Fonte: Prefeitura Municipal de Ibaté
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