RIBEIRÃO BONITO
Em 12 de outubro de 1862, quando esta zona ainda era sertão, alguns membros da família Alves Costa, emigrando de Ouro Fino, Minas Gerais, se estabeleceram, com propriedades agrícolas nas imediações do curso da água já conhecido pela denominação de Ribeirão Bonito. A Vila de Brotas, a cujo município pertencia o bairro em crescente prosperidade, era bem distante e isso dificultava a assistência a missas, casamentos, batizados, enterramentos e a aquisição de muitos artigos indispensáveis ao consumo local. Tal fato levou os cidadãos José Venâncio Alves Costa e Antônio de Souza Pinto, português aqui domiciliado, a lembrarem a Joaquim Alves Costa a promessa por este de doar ao Bom Jesus alguns alqueires de Terras para a fundação de um povoado e construção de uma Capela sob a invocação daquele Santo. Realmente, conta-se que Joaquim Alves Costa, quando ainda residia em Ouro Fino, Minas Gerais, certa manhã saiu para o mato a fim de fazer uma derrubada. Era dia 6 de agosto, dia do Senhor Bom Jesus. Não fazendo casos das advertências que parentes lhe fizeram, tentando comvencê-lo de não trabalhar neste dia santificado, Joaquim Alves Costa pôs-se a derrubar uma árvore. Foi infeliz, porém, sendo por ela apanhado. Conduzido à sua casa, ficou acamado por vários dias, seriamente ferido. Fez, então, uma promessa: se sarasse, doaria ao Bom Jesus alguns alqueires de terras, das primeiras que adquirisse, para a fundação de um povoado e construção de uma capela. Acontece que quando seu filho José Venâncio Alves Costa e Antônio José de Souza Pinto lhe recordaram esta promessa, Joaquim Alves Costa ainda não possuia terras. Então seus irmãos Antonio Alves Costa, Thomaz Alves Costa e o cunhado Manoel Garcia de Oliveira chamaram para si a promessa. Concientizaram-se e doaram 15 alqueires paulistas de terras para o patrimônio da igreja do Senhor Bom Jesus. A 2 de março de 1872 a construção da capela foi contratada com João Leite de Arruda, com a contribuição de todos os moradores. Essa capela construída na base do Morro Bom Jesus, também conhecido como Morro do José Pinto, foi a Matriz da paróquia durante muitos anos , sendo demolida em 1904. Pouco tempo depois da construção da capela abria-se o cemitério na parte alta da cidade, que naquele tempo ainda era arraial. Esse cemitério serviu até 1893. em torno da capela agruparam-se algumas casas de comércio, até que em 1882 o governo provincial promulgou a Lei nº 16, datada de 8 de março, criando a freguesia e distrito de paz de Ribeirão Bonito.
As primeiras autoridades policiais nomeadas foram: subdelegado, Sebastião de Quadros Pacheco; 1º suplente, Joaõ José Guimarães; 2º suplente Dionísio de Seixas Ribeiro. Os primeiros juízes de Paz foram os cidadãos Antonio Francisco de Macedo, Francisco Luiz Simões e José Alves Delfino. Para escrivão de Paz foi nomeado o Sr. Evaristo Barbosa Caldas. Data de 1884 a criação da agência dos Correios. Nesse tempo funcionava uma escola primária a cargo do Sr. Dionísio de Seixas Ribeiro. Criada a freguesia, foi escolhido para seu primeiro vigário o Padre Antonio Alvares Guedes Vaz, que já servia como cura da localidade,e que prestou durante muitos anos assinalados serviços à comunidade. Muitos contribuíram para o progresso local as correntes imigratórias, principalmente italianas, encaminhadas para a lavoura em que predominava a cafeicultura. Ribeirão Bonito foi feito Município pelo Decreto nº 24, de 5 de março de 1890. Primeiros vereadores eleitos: Padre Antonio Alves Guedes Vaz, João Batista Montana, Manoel Rodrigues da Fonseca Melo, José Ignácio Sá Bitencourt e José Venancio Alves Costa. A 15 de março de 1892, pelo Decreto nº38, foi criado o termo de Ribeirão Bonito, sendo nomeado seu primeiro juiz municipal o Dr. João de Melo Peixoto. A 10 de setembro de 1892, pelo Decreto nº103, foi o referido termo elevado à categoria de Comarca, tendo sido nomeado juiz de direito o Dr. Alberto Júlio Pinto Pacca. A10 de maio de 1894 foi inaugurada a estação ferroviária da Comp. Paulistas de Estradas de ferro, o que veio dar sensível impulso à vida econômica do Município.
O município ganhou a atenção do país, depois da radionovela "Conceição" do programa Chupim, no qual o locutor Beby enganou, por mais de duas semanas uma balconista de padaria com este nome, fazendo-a crer que era apaixonado por ela.
Em 12 de outubro de 1862, quando esta zona ainda era sertão, alguns membros da família Alves Costa, emigrando de Ouro Fino, Minas Gerais, se estabeleceram, com propriedades agrícolas nas imediações do curso da água já conhecido pela denominação de Ribeirão Bonito. A Vila de Brotas, a cujo município pertencia o bairro em crescente prosperidade, era bem distante e isso dificultava a assistência a missas, casamentos, batizados, enterramentos e a aquisição de muitos artigos indispensáveis ao consumo local. Tal fato levou os cidadãos José Venâncio Alves Costa e Antônio de Souza Pinto, português aqui domiciliado, a lembrarem a Joaquim Alves Costa a promessa por este de doar ao Bom Jesus alguns alqueires de Terras para a fundação de um povoado e construção de uma Capela sob a invocação daquele Santo. Realmente, conta-se que Joaquim Alves Costa, quando ainda residia em Ouro Fino, Minas Gerais, certa manhã saiu para o mato a fim de fazer uma derrubada. Era dia 6 de agosto, dia do Senhor Bom Jesus. Não fazendo casos das advertências que parentes lhe fizeram, tentando comvencê-lo de não trabalhar neste dia santificado, Joaquim Alves Costa pôs-se a derrubar uma árvore. Foi infeliz, porém, sendo por ela apanhado. Conduzido à sua casa, ficou acamado por vários dias, seriamente ferido. Fez, então, uma promessa: se sarasse, doaria ao Bom Jesus alguns alqueires de terras, das primeiras que adquirisse, para a fundação de um povoado e construção de uma capela. Acontece que quando seu filho José Venâncio Alves Costa e Antônio José de Souza Pinto lhe recordaram esta promessa, Joaquim Alves Costa ainda não possuia terras. Então seus irmãos Antonio Alves Costa, Thomaz Alves Costa e o cunhado Manoel Garcia de Oliveira chamaram para si a promessa. Concientizaram-se e doaram 15 alqueires paulistas de terras para o patrimônio da igreja do Senhor Bom Jesus. A 2 de março de 1872 a construção da capela foi contratada com João Leite de Arruda, com a contribuição de todos os moradores. Essa capela construída na base do Morro Bom Jesus, também conhecido como Morro do José Pinto, foi a Matriz da paróquia durante muitos anos , sendo demolida em 1904. Pouco tempo depois da construção da capela abria-se o cemitério na parte alta da cidade, que naquele tempo ainda era arraial. Esse cemitério serviu até 1893. em torno da capela agruparam-se algumas casas de comércio, até que em 1882 o governo provincial promulgou a Lei nº 16, datada de 8 de março, criando a freguesia e distrito de paz de Ribeirão Bonito.
As primeiras autoridades policiais nomeadas foram: subdelegado, Sebastião de Quadros Pacheco; 1º suplente, Joaõ José Guimarães; 2º suplente Dionísio de Seixas Ribeiro. Os primeiros juízes de Paz foram os cidadãos Antonio Francisco de Macedo, Francisco Luiz Simões e José Alves Delfino. Para escrivão de Paz foi nomeado o Sr. Evaristo Barbosa Caldas. Data de 1884 a criação da agência dos Correios. Nesse tempo funcionava uma escola primária a cargo do Sr. Dionísio de Seixas Ribeiro. Criada a freguesia, foi escolhido para seu primeiro vigário o Padre Antonio Alvares Guedes Vaz, que já servia como cura da localidade,e que prestou durante muitos anos assinalados serviços à comunidade. Muitos contribuíram para o progresso local as correntes imigratórias, principalmente italianas, encaminhadas para a lavoura em que predominava a cafeicultura. Ribeirão Bonito foi feito Município pelo Decreto nº 24, de 5 de março de 1890. Primeiros vereadores eleitos: Padre Antonio Alves Guedes Vaz, João Batista Montana, Manoel Rodrigues da Fonseca Melo, José Ignácio Sá Bitencourt e José Venancio Alves Costa. A 15 de março de 1892, pelo Decreto nº38, foi criado o termo de Ribeirão Bonito, sendo nomeado seu primeiro juiz municipal o Dr. João de Melo Peixoto. A 10 de setembro de 1892, pelo Decreto nº103, foi o referido termo elevado à categoria de Comarca, tendo sido nomeado juiz de direito o Dr. Alberto Júlio Pinto Pacca. A10 de maio de 1894 foi inaugurada a estação ferroviária da Comp. Paulistas de Estradas de ferro, o que veio dar sensível impulso à vida econômica do Município.
O município ganhou a atenção do país, depois da radionovela "Conceição" do programa Chupim, no qual o locutor Beby enganou, por mais de duas semanas uma balconista de padaria com este nome, fazendo-a crer que era apaixonado por ela.
Fonte: Wikipédia / Blog do Ronco
2 comentários:
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fotos do boi no rolete, aonde?
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