Em 12 casos, os ladrões tiveram sucesso em seis ocorrências. Em cinco destes seis casos em que os assaltantes tiveram sucesso na ação, as agências revelaram o valor levado: o prejuízo chega a R$ 688 mil. A suspeita de ser o mesmo grupo leva em conta o número de homens e o tipo de armamento, além, é claro, da forma de ação. Para o major Otacílio de Souza, comandante interino do 13º Batalhão da PM, tudo indica que um mesmo bando esteja agindo na região e com vários integrantes moradores daqui e de fora.
O delegado Vinicius Ferrás Moreira, assistente e corregedor da Seccional de Araraquara, tem outra visão. Ele acredita que as ações foram cometidas por mais de uma quadrilha, apesar do modo de atuação ser semelhante. “Eles perceberam que são municípios de pequeno porte, em que as ruas ficam vazias à noite”, diz o delegado.
De acordo com o levantamento, as ações começaram no dia 6 de novembro do ano passado, em São Lourenço do Turvo. O alvo foi o posto bancário do Santander/Banespa. O último caso foi registrado na madrugada desta quarta-feira, em Guatapará. A única prisão aconteceu em Tapinas, Distrito de Itápolis, no dia 17 de dezembro. Na ocasião, sete homens foram presos e pistolas e uma metralhadora foram apreendidas.
Esta semana, em Nova Europa, um grupo de, aproximadamente, 15 ladrões tentou roubar o caixa eletrônico da Nossa Caixa, depois de render o guarda noturno. O ato foi barrado com a chegada de dois policiais militares. Eles trocaram tiros com a quadrilha, que usava um fuzil. Na fuga, o bando ainda voltou a disparar contra os policiais, desta vez militares da Polícia Rodoviária, em plena Rodovia Washington Luís (SP-310).
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