O comando da Policia Militar do Estado de São Paulo, tem mais é que se orgulhar dos homens que tem sob seu comando. As nuvens negras que caem sob a cabeça de um comandante com momentos de irresponsabilidades de alguns de seus comandados, não podem de forma alguma, denegrir a nobre função de policia, de ser humano e de homens que lutam em defesa de nossa sociedade diuturnamente, por vezes, deixando de lado a própria família pela honra de servir. São Carlos nesta sexta-feira marca mais um ponto diante o gesto de um policial, que não se trata simplesmente de um policial e sim, de um ser humano que em qualquer situação, nos dá uma mostra da formação e desejo de servir, que merece todo o reconhecimento. Eram aproximadamente 11h45 desta sexta- feira, quando Fabiane Godoy, moradora na Rua Cid Silva Cesar, 1023, Santa Felícia, após amamentar seu bebê Pedro Henrique Salvador Godoy de apenas dois meses de vida, colocou-o para repouso e preparava-se para cuidar de seus afazeres, quando notou que seu filho parava de respirar e começava a ficar com a pele arroxeada. A jovem mãe desesperada, não sabendo a quem apelar, apanhou seu telefone e ligou 190, acreditando que ali estaria um ser capaz de salvar a vida de seu filho. O aparelho ligado era o COPÒM (Centro de Operações da Policia Militar), o telefone mais acionado em todo o território nacional e ali realmente se encontrava pessoas responsáveis para analisar todas as comunicações para tomar as providencia de imediato. A soldado temporária Patrícia, que ali se encontrava com o seu colega temporário Brizolar, sob o comando da Cabo PM Márcia, assim que atendeu a ligação notando que não se tratava de mais um comunicado de fatos que necessitava interferência policial, passou o aparelho para o soldado PM Olivatto, responsável pelo atendimento de casos complicados, para dar a solução.Este soldado, atento a tudo e a todos, foi ouvindo o relato aflitivo de uma mãe e ao mesmo tempo tomando iniciativas para o salvamento da vida de um ser. Fabiane, a mãe aflita ao telefone, foi ouvindo, se acalmando e fazendo com que seu filho chorasse o choro da vida até que a viatura Resgate do Corpo de Bombeiros (com os Anjos da Corporação) chegasse à moradia para alegria e informassem ao atendente do COPOM que o bebê estava salvo. Este soldado do povo, ainda não aprendeu apenas uma coisa em sua vida: "o que é ser pai". Este prestador de servidos que em tudo crê, é o soldado PM Rogério Olivatto Orlando, 31, um São-carlense de natureza, que ainda é solteiro, é policial militar a 12 anos, homem que sabe que para qualquer situação, resta sempre a esperança, uma vez que, alem de policial, há 5 anos formado em fisioterapia dedica-se com amor para com o semelhante, amenizando dores. Obrigado soldado Olivatto, desculpe,... "senhor fisioterapeuta".
NOTICENTRO
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