quinta-feira, 4 de março de 2010

Porto Ferreira - Saúde e Educação iniciam trabalho de prevenção à gravidez precoce

quinta-feira, 4 de março de 2010

Levantamento indicou meninas entre 11 e 14 anos com vida sexual iniciada

Na tarde da última terça-feira (02/03) professores das quartas séries do ensino fundamental da rede municipal de ensino, acompanhados dos diretores destas unidades escolares e da diretora do Departamento de Educação, Maria Cecília Rossi, participaram de um primeiro encontro com equipes do Departamento Municipal de Saúde, quando receberam orientações sobre mais uma campanha de prevenção a ser desenvolvida.

O foco desta ação será um problema grave encontrado no município, e que apresenta índice preocupante: a gravidez precoce. Segundo o que foi apresentado pela enfermeira Fabíola Fernanda Correa Poiatti, coordenadora das palestras, em um recente levantamento, adolescentes com idade entre 11 e 14 anos já haviam iniciado vida sexual, e com o agravante da gravidez. “É extremamente absurdo vermos uma futura ‘mãe’ criança, em período de gestação, quando na verdade deveria estar ainda brincando e curtindo a infância”, disse.

Para que a campanha tenha resultados positivos é importante que haja a participação dos pais ou responsáveis, dialogando e orientando os filhos. Além do envolvimento das meninas, tem ocorrido também o dos meninos da mesma faixa etária. Estes pré-adolescentes não têm esclarecimentos necessários no que se refere à iniciação de vida sexual.

O trabalho de conscientização tem como meta abranger todos os profissionais das escolas públicas municipais, num primeiro momento professores das quartas séries, e, posteriormente, inspetores e outros servidores que estejam mais próximos dos alunos. Há planos para que a campanha atinja também alunos de outras séries da rede, visando com isto minimizar o problema.

Para que não haja constrangimentos e nem afronta aos direitos das crianças e adolescentes, a coordenação não está divulgando os locais em que os casos foram constatados, mas assegura que não se trata de bairros com população de menor poder aquisitivo. “Os casos são em famílias que aparentemente têm condições de proporcionar estas orientações”, comenta a enfermeira Fabíola.

Assessoria Especial de Comunicação Institucional

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